Pela terceira hora te espero
No canto mágico do silêncio
À solta corre a ânsia sombreada de desespero
Pela terceira hora me deixas
No remate vazio de um beijo
Nos dedos que se soltam e se erguem num aceno
Meu Coração Menina
lavado meu corpo malva
gela um sorriso que brilhava
Teu coração menina
amor rio já não corre
Pela terceira hora morre
seco o sopro de vida que amava
... coração menina .....
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Véspera
Ontem
Seria uma manhã confortável
soprada gelada
pelo nascer do inverno
Um sorriso ingénuo
Numa palavra calada
Ontem
Seria um trago amavél
irlandês amargo
pelo gosto carente
um arrepio temente
Num aperto largo
Ontem
Seria uma demanda frágil
couraça lustrada
pelo polir insano
um pensar engano
Numa mão apartada
Ontem
Seria um dormir primeiro
reduto aceso
pelo desencontro fugaz
uma timidez audaz
Num abraço avesso
Ontem
Seria uma fortuna aberta
maré amena
pela coluna de luz
um beijo seduz
Numa voz serena
Hoje
É a vespera
da manhã amanhã altar
no futuro que a testa
a fonte fonesta
presente (do)Eu
primeira pessoa no singular
Seria uma manhã confortável
soprada gelada
pelo nascer do inverno
Um sorriso ingénuo
Numa palavra calada
Ontem
Seria um trago amavél
irlandês amargo
pelo gosto carente
um arrepio temente
Num aperto largo
Ontem
Seria uma demanda frágil
couraça lustrada
pelo polir insano
um pensar engano
Numa mão apartada
Ontem
Seria um dormir primeiro
reduto aceso
pelo desencontro fugaz
uma timidez audaz
Num abraço avesso
Ontem
Seria uma fortuna aberta
maré amena
pela coluna de luz
um beijo seduz
Numa voz serena
Hoje
É a vespera
da manhã amanhã altar
no futuro que a testa
a fonte fonesta
presente (do)Eu
primeira pessoa no singular
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Escada Cadente
Ver-te
em que ela no degrau mais alto
ficava à tua altura
Face com face
tronco com tronco
Despedias-te quando o dia se despede da noite.
Beijavas-lhe a testa
suave
Tua mão no seu cabelo
afastando-o da cara
Saber-te
O carinho, ela
teu carinho, nela
Tua mão no seu cabelo
meu viver pesadelo
meu ser amargo
mal-amado
Lembrar-te
Na escada cadente
No abraço
Na noite crente
No dia pendente
o gesto de credo
pela tua mão no seu cabelo
viver pesadelo
Pelo teu carinho
trovão placebo
forçada poesia
tamanha ironia
poção eutanásia
em que ela no degrau mais alto
ficava à tua altura
Face com face
tronco com tronco
Despedias-te quando o dia se despede da noite.
Beijavas-lhe a testa
suave
Tua mão no seu cabelo
afastando-o da cara
Saber-te
O carinho, ela
teu carinho, nela
Tua mão no seu cabelo
meu viver pesadelo
meu ser amargo
mal-amado
Lembrar-te
Na escada cadente
No abraço
Na noite crente
No dia pendente
o gesto de credo
pela tua mão no seu cabelo
viver pesadelo
Pelo teu carinho
trovão placebo
forçada poesia
tamanha ironia
poção eutanásia
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