Ontem
Seria uma manhã confortável
soprada gelada
pelo nascer do inverno
Um sorriso ingénuo
Numa palavra calada
Ontem
Seria um trago amavél
irlandês amargo
pelo gosto carente
um arrepio temente
Num aperto largo
Ontem
Seria uma demanda frágil
couraça lustrada
pelo polir insano
um pensar engano
Numa mão apartada
Ontem
Seria um dormir primeiro
reduto aceso
pelo desencontro fugaz
uma timidez audaz
Num abraço avesso
Ontem
Seria uma fortuna aberta
maré amena
pela coluna de luz
um beijo seduz
Numa voz serena
Hoje
É a vespera
da manhã amanhã altar
no futuro que a testa
a fonte fonesta
presente (do)Eu
primeira pessoa no singular
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1 comentário:
Todos os dias são véperas...:)
Amanhã do Eu..e aqui fica meu 1º comentário..:P
Gosto do que escreves e da forma!
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